Quais os valores recomendados para alarmes de capacitância, tangente delta e corrente de fuga?

Capacitância

A norma IEEE C57.19.100-1995 confere que, no aumento superior a 5 % da capacitância inicial da bucha, deve-se avaliar se o item continua apto para serviço. Nossa recomendação é que esse valor seja configurado para o alarme de capacitância muito alta, onde a bucha deve ser retirada de serviço. Contudo, antes disso, também temos a recomendação para o alarme de capacitância alta como 3 %, ao atingi-lo, recomenda-se que seja agendado um desligamento programado para a realização de ensaios offline.

• Capacitância Alta: 3 %;

• Capacitância Muito Alta: 5 %.

Tangente Delta

Baseado na norma IEC 60137-2017, que tem o valor de 0,350 % como a tangente delta inicial de uma bucha típica, é recomendado o valor mínimo para o alarme de tangente delta alta como 0,7 % (Absoluto - quando em modo manual) ou 100 % (dobro do valor inicial - quando em modo automático), visto que, valores inferiores a esse podem gerar alarmes indevidos por causa das variações naturais do cálculo da tangente delta. 

Mantendo a consistência e proporcionalidade, recomenda-se o valor mínimo para o alarme de tangente delta muito alta como 1,05 % (Absoluto - quando em modo manual) ou 200 % (triplo do valor inicial - quando em modo automático).

• Tangente Delta Alta: 0,7 % (absoluto);

• Tangente Delta Alta: 100 % (relativo);

• Tangente Delta Muito Alta: 1,05 % (absoluto);

• Tangente Delta Muito Alta: 200 % (relativo).

Corrente de fuga

Assim como na tangente delta, os alarmes da corrente de fuga podem ser definidos de modo manual ou automático. Os valores automáticos são proporcionais ao valor médio de corrente de fuga obtido durante o processo de aprendizagem do equipamento. Nesse caso, para o alarme de corrente de fuga alta recomenda-se 15 % e para corrente de fuga muito alta recomenda-se o valor de 25 %. 

• Corrente de Fuga Alta: 15 %;

• Corrente de Fuga Muito Alta: 25 %.

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